Apresentação
dos participante através da técnica: Se Sal e Luz da Terra.
Mateus
5,
13 "Vocês são o sal da terra. Mas, se o sal perder o seu
sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e
pisado pelos homens.
14 "Vocês são a luz do
mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. 15 E, também, ninguém acende
uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar
apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa.
16 Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam
as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus
O
discípulo de Cristo que pelo mau exemplo de sua vida fosse a negação do
espírito do Evangelho, e não transmitisse à comunidade o sabor dos ensinamentos
do Divino Mestre, seria um sal “sal sem sal”. Não prestaria para mais nada,
senão para ser jogado fora e ser pisado por todos.
O
sal em sua função de temperar os alimentos dando o gosto justo implica não ser
nem sal demais e nem sal de menos.
Ele
vem a significar, então que o discípulo de Cristo deve representar na
comunidade o equilíbrio, o bom senso, a prudência própria de homem sábio.
Não
pode ser o homem dos excessos, dos radicalismos da esquerda ou da direita; mas
o homem da harmonia e da tranquilidade da paz. E a Igreja como um todo, com
esse tempero espiritual, concorrerá, para o equilíbrio do mundo, para que não
haja guerras nem conflitos de qualquer natureza, e para que reine a justiça em
todas as modalidades do relacionamento humano: na política, na economia, no
bem-estar da comunidade.
E Jesus
disse também: “Vós sois a luz do mundo”. Naturalmente aqui está um reflexo da
grande luz da verdade e da santidade que é o próprio Cristo. Jesus é a luz do
mundo. Ele disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas,
mas terá a luz da vida”. E Jesus é a luz que ilumina todo o mundo.
A luz de
Jesus não pode deixar de brilhar para iluminar a humanidade toda.
E
Jesus disse: “Ninguém acende uma lâmpada para escondê-la debaixo de uma
vasilha, mas para colocá-la em lugar alto, a fim de que brilhe para todos os
que estão na casa”. Ninguém deve fazer o bem com a finalidade de ser visto.
Seriam vaidade e ostentação que Jesus reprova em outro lugar do Evangelho. Mas,
por outro lado, sua vida deve ser tão digna, tão pura e tão santa, que possa
servir de luz para o caminho dos outros. Devemos fazer resplandecer em nosso
rosto a luz de Deus
Quanto
à luz, a primeira carta de São João diz: “Deus é luz”, porque sua presença
ilumina a vida do homem, conferindo-lhe significado. A comunidade cristã é luz
do mundo, porque testemunha Jesus e se torna desse modo, sinal que revela o
sentido que Deus dá à vida. Ninguém vive sem a luz. A luz possibilita enxergar
o caminho para andar, e ninguém caminha sem um sentido na vida.
E Jesus
ainda disse: “Não pode ficar escondida uma cidade que está no alto de um
monte”. Assim brilhará a luz dos cristãos no meio do mundo.
Por
fim, a simbologia da lâmpada. Ninguém acende a lâmpada para coloca-la debaixo
de uma vasilha.
A comunidade cristã não pode se esconder nem se fechar caso
contrário seu testemunho já não tem mais sentido.
É sal da terra, é luz do mundo, é cidade visível que fica no alto de um monte.
É sal da terra, é luz do mundo, é cidade visível que fica no alto de um monte.
Essas imagens utilizadas por Jesus convergem para a mesma direção: “o testemunho da vida a serviço dos outros”. Portanto, o texto deixa bem claro que a comunidade não existe para si mesma, mas em função dos outros, de toda a sociedade dos seres humanos.
A comunidade somente será sal, luz e lâmpada quando der testemunho de Jesus, vivendo o que ele proclamou nas bem-aventuranças.
O homem moderno pode descobrir, para além da linguagem e das ideias, que Deus se encontra na simplicidade da confiança pura. E a falta de luz no coração do homem é o que impede de chegar ao essencial da vida.